Tocar o próprio corpo é algo natural e o ponto de partida para a descoberta da sexualidade.
A masturbação é a primeira experiência sexual da maioria das pessoas. Com a inundação hormonal que ocorre durante a puberdade, a região genital se torna uma fonte de prazer tanto para meninos, como para meninas. O toque fica mais freqüente e a masturbação acontece naturalmente. Explorar o próprio corpo é saudável e recomendado por especialistas.
A ginecologista Dr. Elsa Gay Pereyra, do Hospital das Clínicas de São Paulo, explica que a masturbação não é um fenômeno exclusivo da adolescência: "Fetos de 11 semanas já possuem ereção, quando meninos, e lubrificação, quando meninas. Na faixa dos três aos cinco anos, há uma intensa genitalidade e depois, um período de latência. Na puberdade, essa sexualidade aflora novamente e a masturbação é um encontro consigo mesmo".
As mãos são as principais aliadas da galera adepta à prática. Mas há quem arrisque um acessório de vez em quando. Não há restrições quanto a isso, mas todo cuidado é pouco com objetos cortantes e sujos, pois podem machucar e causar infecções. No pronto-socorro do hospital, chegam os mais diversos casos. Desde pessoas que ficaram com uma cenoura dentro da vagina, que tiveram irritações por causa da escova de dente elétrica, até aqueles que não souberam manipular o vibrador, que acabou preso no ânus.
Esses aparelhinhos mais "profissionais" também fazem parte da masturbação de adolescentes, já que o acesso às sex shops não é tão difícil assim. No centro de São Paulo, um menor entra e circula livremente pela loja e não é solicitado documento algum.
Meninas
Amana Gallego, 15 anos, conta que não sabia como fazer: "Quando eu tinha 13 anos, minha prima, que era mais velha, me contou como era, daí eu experimentei". Mesmo assim, Amana assume que não se masturba freqüentemente. Muitas meninas ainda têm vergonha de falar sobre o assunto e confessar que sentem prazer em se tocar. Mas na maturidade, as coisas mudam: "O orgasmo clitoriano é mais prazeroso que o vaginal e para algumas mulheres é mais fácil atingir o clímax com a masturbação do que com a penetração", diz a ginecologista.
O medo de perder a virgindade é outra preocupação das garotas: "A maioria dos hímens são complacentes, ou seja, eles se adaptam", explica a doutora. É muito difícil que aconteça o rompimento, a não ser que a menina introduza os dedos ou algum objeto muito bruscamente.
Meninos
A ginecologista Dr. Elsa Gay Pereyra, do Hospital das Clínicas de São Paulo, explica que a masturbação não é um fenômeno exclusivo da adolescência: "Fetos de 11 semanas já possuem ereção, quando meninos, e lubrificação, quando meninas. Na faixa dos três aos cinco anos, há uma intensa genitalidade e depois, um período de latência. Na puberdade, essa sexualidade aflora novamente e a masturbação é um encontro consigo mesmo".
As mãos são as principais aliadas da galera adepta à prática. Mas há quem arrisque um acessório de vez em quando. Não há restrições quanto a isso, mas todo cuidado é pouco com objetos cortantes e sujos, pois podem machucar e causar infecções. No pronto-socorro do hospital, chegam os mais diversos casos. Desde pessoas que ficaram com uma cenoura dentro da vagina, que tiveram irritações por causa da escova de dente elétrica, até aqueles que não souberam manipular o vibrador, que acabou preso no ânus.
Esses aparelhinhos mais "profissionais" também fazem parte da masturbação de adolescentes, já que o acesso às sex shops não é tão difícil assim. No centro de São Paulo, um menor entra e circula livremente pela loja e não é solicitado documento algum.
Meninas
Amana Gallego, 15 anos, conta que não sabia como fazer: "Quando eu tinha 13 anos, minha prima, que era mais velha, me contou como era, daí eu experimentei". Mesmo assim, Amana assume que não se masturba freqüentemente. Muitas meninas ainda têm vergonha de falar sobre o assunto e confessar que sentem prazer em se tocar. Mas na maturidade, as coisas mudam: "O orgasmo clitoriano é mais prazeroso que o vaginal e para algumas mulheres é mais fácil atingir o clímax com a masturbação do que com a penetração", diz a ginecologista.
O medo de perder a virgindade é outra preocupação das garotas: "A maioria dos hímens são complacentes, ou seja, eles se adaptam", explica a doutora. É muito difícil que aconteça o rompimento, a não ser que a menina introduza os dedos ou algum objeto muito bruscamente.
Meninos
Os meninos têm mais familiaridade com o pênis e se excitam mais facilmente. Basta ver uma mulher bonita (nem precisa ser ao vivo, eles adoram revistas masculinas) e pronto, correm para o banheiro! Alguns se queixam de dor após a masturbação, mas o hebiatra Maurício de Souza Lima esclarece em seu livro Filhos crescidos, pais enlouquecidos: "É que há aqueles que exageram na freqüência e força da manipulação. Isso é comum até encontrarem a medida adequada".
Ainda hoje, muitos mitos rondam a masturbação. Provavelmente, essas crenças surgiram de adultos assustados que tentavam reprimir os desejos sexuais. Abaixo, separamos os mais conhecidos e descabidos:
A masturbação...
• Faz surgir pêlos nas mãos
• Provoca o desenvolvimento das mamas nos meninos
• Dá espinha
• Causa ejaculação precoce e impotência
Acompanhado
A masturbação a dois também é muito prazerosa e a principal saída para casais que ainda não transaram. Tanto para o homem quanto para a mulher, é excitante ver e tocar o outro. Amana confirma: "É muito bom quando o clima esquenta na ficada. É melhor do que sozinha". Por ainda estarem descobrindo o próprio corpo, alguns adolescentes sentem timidez ou não vão até o final. Medo de ser pego no flagra, vergonha do próprio corpo, bloqueios relativos a homossexualidade podem atrasar a descoberta da sexualidade. A médica tranqüiliza: "A masturbação nunca é prejudicial. É o único sexo com quem você confia e que não espera nada em troca".
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