11 ANOS DE SAUDADES...

02 março, 2007

Mamonas Assassinas * 2/3/1996 – 2/3/2007
Mina seu cabelo é da hora...
nem parece que já se passaram 11 anos que esse alegre e divertidissimo grupo foi fazer suas loucuras em outras dimensões - deixando muita gente triste em nosso país.
A morte dos Mamonas Assassinas, em 1996, chocou o Brasil. Os músicos voltavam de um show quando o avião em que estavam chocou-se contra a Serra da Cantareira, em São Paulo.
Grande parte do sucesso dos Mamonas deveu-se ao vocalista Dinho, o mais palhaço dos cinco, que ainda arrancava suspiros das meninas. Bento (guitarra), um japonês que se apresentava usando uma peruca rastafári, era o responsável pela mistura de estilos musicais da banda, que ia do sertanejo ao rock, passando pelo vira, tradicional música portuguesa.
Julio Rasec (teclados) – o sobrenome artístico era, na verdade, seu segundo nome, César, escrito ao contrário – ficou conhecido pela performance de Maria, na música "Vira-Vira". Os irmãos Reoli, Samuel (baixo) e Sérgio (bateria), usavam uma corruptela do verdadeiro nome da família, Reis de Oliveira, como nome artístico.



Os Mamonas começaram sem Dinho, numa banda chamada Utopia, especializada em covers de de grupos como Legião Urbana e Rush. O vocalista foi incorporado em meio a um show, e desde então o Utopia passou a apresentar-se na periferia de São Paulo e lançou um disco que não vendeu 100 cópias. Aos poucos, os integrantes começaram a perceber que as palhaçadas e as letras de música que zombavam de amigos e parentes eram mais bem recebidas pelo público do que os covers.

Decidiram, então, mudar o perfil da banda, a começar pelo nome. A fita demo que prepararam caiu nas mãos, e nas graças, de Rafael, filho do diretor artístico da EMI-Odeon, João Augusto Soares e baterista da banda Baba Cósmica, que foi lançada logo depois da morte dos Mamonas. João Augusto ouviu e contratou a banda em 28 de abril de 1995, consolidando uma parceria que rendeu um milhão de cópias vendidas em menos de um ano de carreira. Em pouco tempo a banda estava fazendo cinco shows semanais e seduzindo fãs adolescentes e infantis, que adoravam as letras escrachadas e a performance divertida e irreverente. Além do "Vira-Vira", outros sucessos foram "Pelados em Santos", "Robocop Gay" e "Sabão Crá-Crá" Depois do desastre, a gravadora ainda lançou um disco ao vivo e a imagem dos integrantes chegou a ser comercializada em produtos como álbum de figurinhas.

PARA MATAR UM POUCO DA SAUDADE
01. 1406
02. Vira-vira
03. Pelados em Santos
04. Chopis Centis
05. Jumento Celestino
06. Sabão Crá Crá
07. Uma Arlinda Mulher
08. Cabeça de Bagre II / Baby Elephant Walk - Música Incidental
09. Mundo Animal
10. Robocop Gay
11. Bois Don't Cry
12. Débil Metal
13. Sábado de Sol
14. Lá Vem o Alemão

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